Silênc.
Silê. Sil. Eram três, cobertos por isto e afundados nisto. Silêncio
era a melodia da ocasião. É o que tem para hoje.
Era a frase que rodava de trás pra frente e de frente para trás nas
cabecinhas enroladas dos meninos. Ora vida, ora vira. O relógio não
conseguia girar mais de 360° que um gritava com os olhos: chega...
Sem exclamações e com as reticências da ocasião. É o
que tem pra agora, chega. E o
silênc vinha e dizia que valia a pena seguir mais um pouco, mais
um pouco ou até o próximo chega.
Chega. Chega. Chega. Eram três, cobertos de “chegas” enfiados no ciclo e ninados pelo silêncio de uma canção muda. Eram três irmãos, o mais velho, o mais novo e o do meio. O mais velho desistiu do silêncio e aumentou o passo e como nunca tinha ouvido nada, só ouviu dizer por ai que existia o tal dizer, mas como nunca disse acelerou o passo. Passo. Passo. Passo. Passaram-se três giros do relógio e quem podia ouvir ouviu o barulho dos seus calçados com passadas rápidas para a eternidade.
O mais novo aguentou mais tempo que o mais velho e menos que o do meio. Foi até o dia em que suas pernas saíram cambaleando em “S” e seus lábios desajeitados tentaram representar a esta mesma letra na esperança de que saisse uma gargalhada. Quem podia ouvir ouviu o som estridente do seu quase riso e era tão bonito que dava de se deixar cair uma quase lágrima.
O mais novo encarou a melodia da ocasião, puxou a varinha e catou no chão as letrinhas. Por mais que aqueles símbolos não fizessem para ele nenhum sentido ele viu que b era p e que poderia ser q, se a gente virasse a cabeça. Juntou o q com o p que virou um... Multiplicou o v por dois e fez o w, depois o virou e fez um m. Já com o riso do irmão do meio no rosto ele levantou e deu os passos do irmão mais velho. É o que tem pra hoje - disse ele. Quem podia ouvir não ouviu, mas quem podia ver viu quando as suas perninhas agacharam, seus braços agarraram às letrinhas e quando o riso solidificou em seu rosto. Era tão bonito que era de se deixar cair uma lágrima. Então, o silêncio o levou para a eternidade...
Chega. Chega. Chega. Eram três, cobertos de “chegas” enfiados no ciclo e ninados pelo silêncio de uma canção muda. Eram três irmãos, o mais velho, o mais novo e o do meio. O mais velho desistiu do silêncio e aumentou o passo e como nunca tinha ouvido nada, só ouviu dizer por ai que existia o tal dizer, mas como nunca disse acelerou o passo. Passo. Passo. Passo. Passaram-se três giros do relógio e quem podia ouvir ouviu o barulho dos seus calçados com passadas rápidas para a eternidade.
O mais novo aguentou mais tempo que o mais velho e menos que o do meio. Foi até o dia em que suas pernas saíram cambaleando em “S” e seus lábios desajeitados tentaram representar a esta mesma letra na esperança de que saisse uma gargalhada. Quem podia ouvir ouviu o som estridente do seu quase riso e era tão bonito que dava de se deixar cair uma quase lágrima.
O mais novo encarou a melodia da ocasião, puxou a varinha e catou no chão as letrinhas. Por mais que aqueles símbolos não fizessem para ele nenhum sentido ele viu que b era p e que poderia ser q, se a gente virasse a cabeça. Juntou o q com o p que virou um... Multiplicou o v por dois e fez o w, depois o virou e fez um m. Já com o riso do irmão do meio no rosto ele levantou e deu os passos do irmão mais velho. É o que tem pra hoje - disse ele. Quem podia ouvir não ouviu, mas quem podia ver viu quando as suas perninhas agacharam, seus braços agarraram às letrinhas e quando o riso solidificou em seu rosto. Era tão bonito que era de se deixar cair uma lágrima. Então, o silêncio o levou para a eternidade...
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"quanto menor a casinha mais sincero o bom dia" (: